Goldman Sachs corta recomendação de Bradesco (BBDC4) para venda e eleva Itaúsa (ITSA4)
O Goldman Sachs rebaixou sua recomendação das ações do Bradesco (BBDC4) de neutra para venda.
Em relatório, o banco de investimentos estimou que o ROE – uma métrica de rentabilidade entre bancos – provavelmente permanecerá bem abaixo dos níveis históricos.
Para o Goldman, o lucro do Bradesco até deve crescer 21% em 2024, mas tendo como referência uma base baixa, após declínio de 21% em 2022 e outro esperado de 14% em 2023.
Assim, após a divulgação do relatório, a ação preferencial do Bradesco caía 2,15% na B3.
No mesmo relatório, a instituição elevou a recomendação para Itaúsa (ITSA4) de neutra para compra.
“A ação é um veículo atraente por meio do qual os investidores poderiam obter exposição ao Itaú”, afirmou o Goldman no documento.
Dessa forma, embora o Itaú responda por 91% do lucro da Itaúsa, a ação desta tem sido negociada com desconto em relação à do banco, diz o documento.
A ação da Itaúsa tinha baixa de 0,3% por volta das 13h (horário de Brasília).
Goldman Sachs sobre Itaú e Banco do Brasil
Tito Labarta e equipe, que assinam o relatório, também mantiveram recomendação de compra para as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) e do Banco do Brasil (BBAS3).
Dessa maneira, o argumento para o otimismo com Itaú é a expectativa de que o banco manterá uma rentabilidade superior.
Assim, os analistas também acreditam que o Itaú pode fazer uma distribuição extraordinária de dividendos.
O Goldman também espera que o BB mantenha rentabilidade acima da média e que sua carteira e empréstimos também acelerem mais rápido neste ano.
Já em relação ao Santander Brasil (SANB11), os analistas mantiveram recomendação de venda para a unit.
Os analistas esperam que a carteira de crédito do Santander cresça em linha com o mercado neste ano, mas que o banco ainda terá rentabilidade inferior.
E, nas contas do Goldman, as ações do Santander ainda são negociadas com um prêmio em relação às do Itaú.
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